Movimento Estudantil

Uma história de resistência

Muitos foram silenciados ao decorrer da luta dos estudantes, principalmente na época em que a burguesia brasileira mostrou mais explicitamente as suas “garras” (na Ditadura Militar), não foi porque simplesmente reivindicavam educação pública democrática e de qualidade e sim porque a classe dominante sabia, e sabe que os estudantes têm clareza de que é necessária uma transformação radical na sociedade. Precisamos somar força nesta organização para que se possa avançar em nossa luta a fim de garantir educação como direito e sem discriminação de qualquer espécie.

Hoje, nos encontramos desorientados por não estarmos unidos. “É hora de dar as mãos e romper as amarras da acomodação. Afinal, sabemos de que lado a gente samba!” O movimento secundarista tem uma repercussão muito particular, tanto pelo tempo curto que passa pelo ensino médio, quanto pelo momento conflituoso e ao mesmo tempo decisivo, pelo qual a maioria dos jovens passa. Como exemplo a opção sexual, o uso de drogas, a gravidez precoce e enfim, a disputa no vestibular e a tão difícil escolha da carreira profissional. Consideramos que os Grêmios estudantis têm um papel fundamental na construção do movimento.

 

São cada um, partes do movimento, são espaços que reúnem pessoas, que, por exemplo, em período de eleição da diretoria, têm a possibilidade de politizarem-se. Portanto, são espaços de disputa de projetos e possíveis conquistas. Nosso papel como estudante é ocupar espaços como este e integrar o maior número de pessoas possíveis nas discussões, torná-los responsáveis pelo processo de transformação. Enquanto cada um de nós não tomar consciência de suas funções e, principalmente, de massificar o movimento estudantil, nos encontraremos numa crise de direção e a superação desta crise depende do nosso compromisso com a luta dos oprimidos e a convicção de que a realização do nosso sonho é fruto de nossa construção coletiva.